Université de Genève - Faculté de psychologie et des sciences de l'éducation - Sciences de l'éducation


 

 Philippe Perrenoud
Pedagogia Diferenciada. Das Intenções à Ação
Porto Alegre : Artmed Editora
1999


Obra originalmente publicada sob o título
Pédagogie différenciée: des intentions à l'action
Paris : ESF, 1997.

As pedagogias diferenciadas incluem-se no objetivo da escola, que continua sendo o de oferecer a todos uma cultura básica comum. Sem renunciar à diversificação, seu desafio vai além : conseguir que todos os alunos tenham acesso a essa cultura e dela se apropriem.

Considerar as diferenças é, então, colocar cada aluno diante de situaçôes ôtimas de aprendizagem. As pedagogias diferenciadas aceitam esse desafio e propõem inovações nas maneiras de resolver o problema.

Este livro aborda os principais domínios da pedagogia diferenciada. Cada um deles confronta-se com o mesmo dilema : como considerar as diferenças sem limitar cada aluno em sua singularidade, seu nível, sua cultura de origem ?

Mais uma vez, o leitor tem ao seu dispor o conhecimento bem-articulado de Philippe Perrenoud, cuja obra se constitui num instrumento de conhecimento e reflexão inovador e prático.

 

Sumario

Introdução

1. Da indiferença às diferenças nas pedagogias diferenciadas : itinerários

O fracasso escolar, uma realidade fabricada
Explicar as desigualdades reais : a escola diante das diferenças
Fracasso escolar e democratização do ensino

2. Pedagogias diferenciadas : situação atual

A emergência laboriosa das pedagogias diferenciadas
Quatro desafios conhecidos
Individualização do curriculo e otimização das situações de aprendizagem

3. Diferenciação e práticas pedagôgicas favoráveis à transferência de conhecimentos

A transferência como reinvestimento das aquisiçôes
Transferência das aprendizagens ou aprendizagem das transferências?
Reconstruir e negociar os objetivos e os conteúdos
Construir e diversificar as tarefas e as situações de maneira a " exercitar " a transferência
Adotar e induzir nos aprendizes uma relação construtivista e não-deferente dos saberes
Abrir espaço para a história e para o projeto pessoal do aluno
Trabalhar o sentido dos objetivos, dos saberes e das atividades
Comprometer os alunos em procedimentos de projeto
Transferência e construção de competências

4. Dominar a distância cultural na relação com o saber, com a estética e com a norma

Ínfimas e últimas diferenças
A relação com o saber
Os gostos e as cores
As normas e a civilidade
A distância invisível

5. Dispositivos de individualização dos percursos de formação : abordagem global

Curso, currículo e história pessoal : três leituras dos percursos de formação
Uma individualização dominada de modo frágil
Dominar a individualização em vários níveis sistêmicos
Entre abstração e estudos de casos

6. Da dificuldade de pensar uma escolaridade sem graus anuais

A organização pedagógica é assunto de quem ?
Enfrentar o horror ao vazio e o medo da desordem

7. Virtudes e limites de uma gestão integrada do curriculo de um ciclo de aprendizagem

Do uso correto da multiidade
Fluxos expandidos, fluxos reduzidos
Da dificuldade de decidir
Os dilemas da organização integrada do curriculo

8. Esboço de uma organização modular de um ciclo de aprendizagem

A metáfora da viagem
A organização interna de um módulo
Dois modelos para" pensar "

Conclusão

Estratégias de mudança
Novas maneiras de mudar a escola
Reformas do terceiro tipo e formação dos professores
A profissionalização do oficio de professor no centro das reformas do sistema educativo
Fazer da necessidade uma virtude
No site da editora 

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