Université de
Genève - Faculté
de psychologie et des sciences de l'éducation - Sciences
de l'éducation
Philippe Perrenoud
Avaliação. Da Excelência à
Regulação das Aprendizagens
Porto Alegre : Artmed Editora
1999
Obra originalmente publicada sob o
título
L'évaluation
des élèves. De la fabrication de l'excellence
à
la régulation des
apprentissages
Bruxelles : De Boeck, 1998.
Avaliação: da
excelência à regulação das aprendizagens -
entre duas lógicas - mostra a complexidade do
problema da avaliação, o qual se deve à
diversidade das lógicas em questão, a seus
antagonismos, ao fato de que a avaliação está no
âmago das contradições do sistema educativo e,
constantemente, na articulação da seleção
e da formação, do reconhecimento e da
negação das desigualdades.
Este livro reúne alguns textos já
publicados e outros inéditos. Os diversos capítulos
podem ser lidos independentemente uns dos outros e constituem-se em
momentos de uma reflexão que, conforme os anos e os contextos,
oscilou entre uma postura essencialmente decritiva e textos mais
comprometidos. A relação entre avaliação
e decisão é um dos fios condutores desses diversos
textos : a avaliação jamais é analisada em
si mesma, mas como componente de um sistema de
ação.
Sumário
Introdução
- A avaliação entre duas
lógicas
- Uma avaliação a serviço
da seleção
- Ou a serviço das
aprendizagens ?
- O que acontece hoje em dia
- Panorama da obra
1. A avaliação no princípio
da excelência e do êxito escolares
- A criação das hierarquias de
excelência : diversidade e
negociação
- O êxito, uma síntese de
múltiplos julgamentos
2. De que é feita a excelência
escolar?
- A diversidade dos recursos
utilizados,
- As conseqüências para a
explicação do fracasso escolar
3. Avaliação e
orientação escolar
- A pragmática da
avaliação
- A arbitrariedade das normas e dos
procedimentos
- A avaliação, questão de
uma negociação com armas desiguais
- A divisão do trabalho de
avaliação e de orientação
- Moldar as esperanças
subjetivas
4. Os procedimentos habituais de
avaliação, obstáculos à mudança
das práticas pedagógicas
- O tempo que resta
- Uma relação pervertida com o
saber
- Trabalhar sob ameaça é
aprender ?
- Uma transposição didática
conservadora
- O trabalho escolar, preparação
à avaliação
- A obsessão da eqüidade formal
desvia das aprendizagens de alto nível
- Uma arbitrariedade pouco favorável ao
trabalho em equipe pedagógica
- Mudar a avaliação para mudar a
pedagogia ?
5. A parcela de avaliação formativa
em toda avaliação contínua
- O Senhor Jourdain e a avaliação
formativa
- A regulação como vontade e como
realidade
- Os obstáculos a uma
regulação eficaz
- Uma lógica mais do conhecimento do que
da aprendizagem
- Uma imagem muito vaga dos mecanismos da
aprendizagem
- Regulações
inacabadas
- Regulações muito centradas sobre
o êxito da tarefa
6. Rumo a didáticas que favoreçam
uma regulação individualizada das
aprendizagens
- Da avaliação formativa à
regulação
- Por procedimentos didáticos que sirvam
a " todos os terrenos "
- Na realidade, a regra é a
diversidade
- Apostar na
auto-regulação
- A comunicação como motor da
regulação
- A intervenção do professor como
modo de regulação
- Um realismo surrealista ?
7. Uma abordagem pragmática da
avaliação formativa
- Utilizar todos os recursos
possíveis !
- Didática e regulação das
aprendizagens
- Uma regulação por falta : a
avaliação formativa
- Regulação da aprendizagem ou da
atividade ?
- Estratégias dos agentes e contrato
didático
- Espaços de jogo e
qualificação dos professores
- Uma avaliação econômica e
praticável
- O pragmatismo é uma
doutrina
8. Ambigüidades e paradoxos da
comunicação em aula
- Conceito ou slogan ?
- A glasnost, um velho sonho de
pedagogo
- Comunicar para conviver
- Competição e busca de
distinção
- Violência simbólica e
regulação interativa
- O preço do silêncio
9. Não mexa na minha
avaliação ! Uma abordagem
sistêmica
- A avaliação no centro de um
octógono
- Relações entre as
famílias e a escola
- Organização das turmas e
possibilidades d
- Didática e métodos de
ensino
- Contrato didático,
relação pedagógica e ofício de
aluno
- Acordo, controle, política
institucional
- Programas, objetivos,
exigências
- Sistema de seleção e de
orientação
- Satisfacões pessoais e
profissionais
- A abordagem sistêmica pode ser
desmobilizadora ?
Conclusão
- A coexistência de lógicas
antagonistas
- O bom, o estúpido e o
vagabundo
- Um contrato didático menos
conflitual
- Trabalhar sobre verdadeiras
competências
- Avaliação formativa,
regulação, diferenciação : as
mesmas questões, o mesmo combate
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